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segunda-feira, 7 de março de 2011

MUDAR PARA RECONSTRUIR - CAP. I - REALIDADE ATUAL DO MUNICÍPIO



Eu vejo Itapetim formando uma só corrente
Pra resgatar de nossa terra o seu valor
E pra reconstruir o que de bom existir
Lutar por melhores dias  o povo já optou
Um plano de governo Carlos Rêgo apresentou
Que convenceu, empolgou e agradou
E agora só se houve de toda população
Carlos Rêgo é o nome certo nesta próxima eleição

E com certeza a nossa terra voltará a ser tão bela
Com um prefeito sério fazendo o melhor por ela
Pois terá o nosso povo toda participação
Neste governo de abertura e muita seriedade
Vai votar com Carlos Rêgo assim nossa Cidade
E nós veremos renascer nosso Torrão.

PROGRAMA DE GOVERNO : MUDAR PARA RECONSTRUIR
CARLOS RÊGO 2000

Sumário

Apresentação

CAP.I - Realidade Atual do Município


CAP.III - Compromissos de Governo por Linhas de Ação:

  1. Segurança Pública, Justiça e Cidadania
  2. Cultura como identidade Itapetinense

REALIDADE ATUAL DO MUNICÍPIO DE ITAPETIM
 ANO 2000



O Município de Itapetim fará 47 anos de emancipação. São 47 anos de lutas, conquistas e transformações. Este município jovem e promissor que já pertenceu outrora a São José do Egito, era antes um simples vilarejo e teve seu crescimento confirmado pela habilidade política dos seus governantes que se sucederam.

Itapetim teria uma bela histrória para contar se o seu rítmo de crescimento não tivesse sido interrompido, se a sua transição para o seu crescimento sustentável tivesse se baseado na premissa de que todo projeto para o futuro comum passa pela cultura, porque tudo pode desparecer, menos ela.

Uma sociedade em transição passa por altos e baixos. É nomal. O que não é normal é suportar 12 anos de queda vertiginosa em todas as áreas, a ponto de se ter um capítulo de indicadores negativos relacionados ao emprego, à renda, à habitção, à saúde, à educação, ao transporte e à comunicação.

O futuro governante de Itapetim precisa ter os pés enraizados no chão quando se propõe a administrar um município decadente. É preciso que ele tenha a consciência de que desenvolvimento não pode reduzir-se a um simples aumento de recursos materiais.

Hoje, mais do que nunca, o desenvolvimento exige um "suplemento de alma". Para aqueles que nada têm, TER continua, sem dúvida, a ser o objetrivo primordial. Mas, para todos, trata-se de viver melhor em conjunto, conseqüentemente é indispensável optar pela qualidade, apostar na participação e na solidariedade.

É preciso orientar-se por uma meta comum, é preciso alavancar o crescimento sustentável sobre a base do desenvolvimento cultural para que as ações possam ter efetividade.

As resoluções passam pelas reduções dos gastos improdutivos, ou seja, por uma busca de otimização dos gastoa públicos, pela destinação de recursos maiores ao desenvolvimento humano e cultural.
Passam pela educação, mas também pela cultura; passam pelo aumento da assistência pública e melhor distribuição dessa assistência .

Se quisermos realmente nos preparar para o século XXI, se quisermos abrir a oportunidade do desnvolvimento sustentável, humano e solidário, teremos que modificar nossos comportamentos urgentemente.

O crescimento sem criação de emprego é uma das expressões mais procupantes.

É isso que vem ocorrendo em Itapetim nos dias atuais. Cresce a a população, crescem as necessidades básicas desse contigente populacional, e não se criam projetos estruturadores de renda e emprego para que se possa distribuir os retornos econômicos deles advindos, no sentido de desenvolver políticas sociais que efetivamente dêm sustentação as classes menos favorecidas.

O Município perdeu sua hegemonia, não produz mais algodão, mamona, agave ou outro qualquer tipo de cultura, que se pudesse dizer que sua vocação é eminentimente agrária.

Hoje não somos um município pecuarista, temos apenas uma fazenda  de grande porte e algumas outras pequenas que não nos elevam a esta categoria.

Tivemos no passado uma indústria de beneficiamento de frutas, que hoje fechada deixou de gerar centenas de empregos diretos e indiretos.

Os jovens não têm acesso a um sistema de educação de qualidade e muito menos condições de concluir seus estudos. Também não contam com os avanços tecnológicos capazes de integrá-los às transformações do mundo globalizado.

O comércio está sobrevivendo em função dos parcos salários do funcionalismo (que na maioria das vezes não recebe, ou recebe atrasado) e dos proventos dos aposentados.
A população de um modo geral está desassistida, principalmente no que se refere ao setor de saúde.
Além de só contar com um único hospital público ineficiente, conta atualmente com 5 postos de saúde desativados, como é o caso dos Sítios: Jurema, Riacho Verde, Esperança, Pimenteira e Cachoeira da Besta.

A distribuição gratuita de remédios para a população carente há muito que deixou de ser uma ação de governo para ser uma forma inescrupulosa de manipulação eleitoreira.

As quatro principais praças da cidade, quais sejam: Praça Rogaciano Leite, Praça Simão Leite, Parque Infantil Valery Izaury e Praça Cônego João Leite, estão em completo estado de deterioração.

O mais agravante é a falta de compromisso do poder público atualmente instalado, em relação à cultura e à proteção ao patrimônio histórico e cultural, vez que o busto do Pe João Leite, que foi colocado na praça de mesmo nome, de lá sumiu, dando lugar recentemente a um pedido ao Ministério Público feito pelo Ex Prefeito José Francisco dos Santos, para que tomasse as providências jurisdicionalmente cabíveis no sentido de resgatar esse patrimônio do povo, o qual foi usurpado por abuso do poder.

Os Cemitérios João XXIII e Izabel Delfino estão em estado precário, necessitando urgentemente de serviços de iluminação, capinação, sustentação de paredes e pintura.

O descaso com o patrimônio público não pára por aí. Das cinqüenta e oito (58) unidades escolares rurais, cinqüenta e quatro (54) estão em significativo abandono, além de quatro (4) unidades desativadas nos Sítios: Caramucuqui e Baixa, sendo que a de Cacimba Nova está em total estado de abandono, só lhe restando o esqueleto da antiga construção.
A unidade do Sítio Cupins foi doada para moradia particular, caracterizando uma situação inusitada, onde pela primeira vez o cidadão contribuinte testemunha o desfalque do patrimônio público de forma tão ostensiva.

Em relação a frota de veículos municipal, essa não existe mais. Só nos resta uma patrol sucateada que há 12 anos não é usada para conservar ou construir estradas.
Todas as estradas vicinais estão praticamente intransitáveis.

O único açougue público, que já fazia parte do patrimônio histórico, foi vendido por uma quantia irrisória, sem licitação e sem previsão de local e data de entrega de novo prédio que viesse a substituí-lo.

O prédio do Colégio Normal Municipal de Itapetim está em situação de abandono, sem nenhuma conservação nas suas dependências e em estado vergonhoso de condições de higiene. As atividades pedagógicas foram transferidas para outro colégio municipal, cujo nome foi dado em homenagem a pessoa "viva" (sem querer desmerecer-lhe o mérito), mas homenagear os vivos vai de encontro aos dispositivos da Constituição Federal que proibe esse tipo de homenagem por ser considerada bajulação política.

O Parque Ecológico Prefeito Antônio Piancó é um espaço reservado à pastagem de animais soltos e abrigo de vândalos para uso de drogas.

A Guarda Municipal foi desativada, certamente pelo fato do poder público local não ter responsabilidade na preservação de prédios públicos, como é o caso do Centro Social Urbano Otaviano Correia - CSU que, durante o tempo em que estava sob jurisdição municipal, também era recinto de vândalos e dos animais que hoje vivem no Parque Ecológico Antônio Piancó.

Ao conhecer a realidade do município, suas carências, suas fragilidades e, principalmente, as expectativas de nossa gente é que podemos formular uma proposta clara e objetiva para a solução ou minimização dos nossos problemas.

Ao apresentar essa proposta espero conseguir persuadi-los de que esses são os primeiros passos que daremos em direção à reconstrução do nosso município, pois, o ingrediente mais forte na formulação dessa proposta foram meus princípios éticos, que não me deixaram enveredar pelo caminho da sedução o qual, ao invés de argumentos sólidos, usa promessas e encantamentos para convencer o público credor de sua confiança.

Teremos que ter coragem, já que coragem é a força moral que leva o homem a enfrentar as dificuldades.
Sem coragem o homem entrega os pontos antes de soar o gongo. E entregando os pontos entrega também sua dignidade.

Coragem é tão-somente confiança e confiança é resultado de competência.
É preciso ter coragem e determinação, pois é esta última quem avivará os brios e não deixará que nos contentemos com as primeiras conquistas, ou mesmo com as primeiras vitórias.

Precisaremos de:
Curiosidade para aprender;
Coragem para experimentar;
Determinação para vencer.

E Nesse sentido poderemos aplicar o pensamento do grande estadista norte-americano Benjamin Franklin:

RESOLVA FAZER O QUE DEVE FAZER E FAÇA, SEM HESITAÇÃO DO QUE HOUVER RESOLVIDO.

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