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domingo, 27 de fevereiro de 2011

O CENÁRIO POLÍTICO, SOCIAL E ECONÔMICO - ANO 2000

Itapetim, mudar para reconstruir!
Ano 2000


Itapetim precisa se libertar
Da ditadura de tanta humilhação
Estamos unidos, juntos só no pensamento
Chegou o nosso momento
Carlos Rêgo é a solução

Geraldo fêz e hoje vê tudo acabado
Hoje lamenta com tanta destruição
Itapetim precisa sorrir de novo
Nossa gente nosso povo
Carlos Rêgo é a solução

Eles ajudam somente a minoria
Onde há tantos que precisam muito mais
Vamos em outubro votar com precisão
Número 15 na cabeça
Carlos Rêgo é a solução

Itapetim Princesa do Pajeú
Pede socorro a cada pai a cada irmão
Somos heróis, somos grandes destemidos
Formamos elos unidos
Carlos Rêgo é a Solução

Um dia foste tão bela Itapetim
Hoje és triste teu progresso está pra trás
Estás esquecida totalmente abandonada
Estamos nesta jornada, outro desse nunca mais

Sempre tu foste palco de tanta alegria
Onde teus filhos se orgulhavam muito mais
Tantos fizeram para ver teu crescimento
Hoje estás no esquecimento
Outro desse nunca mais.

(Composição: Gilvan Tenório- Interpretação: Lostiba)
(Uma adaptação da obra de Abelardo Baltar da Rocha - 1997, que traduz todo o pensamento e o desejo de mudanças em Itapetim do futuro candidato a prefeito, Carlos Rêgo - Ano 2000)
Síntese do documento distribuído no 1º encontro público, realizado nas antigas instalações da fábrica de pré- moldados de Heli Piancó (in memoriam)

"O berço cultural e político regrediu. Em seu lugar um retrato pálido de um município que perdeu seu prestígio, força política e espaço na economia.

Nos últimos dez anos o que se tem assistido em Itapetim, é um governo que preferiu canalizar seus esforços para realizar medidas ligadas às demandas mais imediatas da população pobre, medidas de cunho paliativo e assistencialista que não resolvem as questões, agindo na raíz dos problemas, viciando e humilhando pessoas, no sentido de lhes fazer prisioneiras de favores, massa de manobra, periferia e marginalização.

É preciso esclarecer a população carente que esse apelos demagógicos já não fazem mais sentido, que ela não deverá mais iludir-se com pequenas benesses, do contrário será justamente ela a mais prejudicada com o atraso e a estagnação econômica resultante desse tipo de administração.

Nada mais sério poderá ser feito em Itapetim se não houver um governante com uma nova postura em sua forma de governar.
As práticas políticas terão de ser bastante alteradas. Na área social será muito importante combater o paternalismo-clientelista, cujas raízes são muito intensa do ponto de vista histórico.

O paternalismo geralmente, está muito presente nas políticas sociais, sobretudo nas nordestinas e interioranas. Hoje num mundo mais moderno e inovado não terá sentido manter-se políticas sociais antiquadas e com os vícios de sempre.

A idéia central, é associar o máximo a questão social a econômica. Assim, falar em políticas sociais sem apontar os meios econômicos para implementá-las não passa de demagogia. Numa economia estacionária, evidentemente, seria muito difícil repartir renda.

Portanto, a retomada do crescimento econômico representaria um elemento fundamental para permitir a existência de políticas sociais abrangentes e diversificadas, pois só assim essas políticas poderiam ter um suporte mais adequado.
Em última instância só uma reestruturação ampla na economia municipal possibilitaria, realmente, que se criassem as condições objetivas para realizar mudanças marcantes nas práticas políticas e no campo das políticas sociais.

O MARASMO GLOBAL da sociedade itapetinense terá que ser vencido, primeiramente, pela superação da inércia econômica; inércia em grande parte muito cultivada pela postura atrasada dos últimos dez anos de governo deste município.

A nova forma de governo a que se propõe a candidatura de Carlos Rêgo, representa uma ruptura com as concepções até então predominantes, referentes ao planejamento do município, evidentemente dando importância ao ressurgimento das atividades tradicionais, sem esquecer de dar a devida importância a nova economia que surge.

O que se quer atualmente dos políticos modernos, nas áreas socialmente mais esclarecidas é a racionalidade do discurso. É a transparência das ações. É a capacidade de dialogar de forma desabrida, com as lideranças representativas dos vários segmentos sociais. É a coragem de mostrar que as soluções imediatistas podem ser, aparentemente, as mais confortáveis, entretanto muitas vezes não são as melhores.
É preciso se dar conta que o processo de globalização é um fenômeno sem volta. Desse modo, não poderemos ficar cada vez mais isolados em relação a evolução dos pensamentos contemporâneos da sociedade mundial.
Não podemos continuar na contra-mão em relação ao conjunto do Estado e do País. Sim, porque enquanto o Estado e o País, como um todo, procuram se arrumar,  em  Itapetim prevalescem aquelas ações tipicamente de 3º mundo.

Os que comandam a economia do município optaram pelo menor, pelo mais simplório, deixando de investir esforços e as energias disponíveis em soluções mais ousadas de maior amplitude.
Na verdade, o grande problema do município é que as atividades tradicionais entraram em declínio e não foram substituídas de forma vigorosa por outras mais adequadas. O algodão, o agave. a mamona, tiveram seu apogeu, hoje não fazem mais parte da nossa produção.
Se não se pode recuperar totalmente as atividades tradicionais, muitas delas quase impossível de ser totalmente bem sucedidas, e além do mais dependentes de fatores externos de que não se tem controle, mas pode-se pensar em substituir por outras que passem a ser definitivamente hegemônica na economia do município.

Na área social o município de Itapetim vai muito mal. Faltam escolas com qualidade, redes de abastecimento d'água, redes de esgoto, habitação popular e outros equipamentos que fazem parte do universo social. E isto não poderia deixar de acontecer, tendo em vista que nos últimos tempos Itapetim vem sendo mal administrada. O mal gerenciamento do município muito tem colaborado para levá-lo a péssima situação econômica e social em que se encontra.

O que vem tornando caótico o gerenciamento do município, são as concepções atrasadas, baseadas numa espécie de terceiro mundo eleitoreiro.
O mal gerenciamento é muito mais uma consequência do que uma causa. Sim, porque é essa visão do mundo atrasada e interesseira eleitoralmente que vem definindo o comportamento gerencial dos que comandam a administração do município.

A visão terceiro mundista, leva sempre a que se abra mão do maior em benefício do menor, isso implica priorizar sempre as soluções micro em relação às macro-soluções. Implica resolver o individual, mesmo em grande escala, em detrimento do mais amplo representado pelas soluções coletivas. Isso porque, apesar de todos os males que traz para o município, também tem seus encantos, sobretudo, para o administrador. Pois, é um modelo bastante rentável eleitoralmente, desde que se cria a falsa impressão de progresso, nas regiões mais pobres onde é implantado.

Resolve um cem número de problemas individuais e, por isso, cria artificialmente a impressão de que está resolvendo problemas coletivos. Não está, pois, os problemas coletivos só podem ser resolvidos, em especial em regiões muito atrasadas, quando existe expansão real da economia e os frutos dessa expansão são relativamente bem repartidos entre os diversos segmentos.

De fato, a ilusão da política de pequenos favores é difícil de se desmistificar, pois, na verdade muitas famílias têm sido beneficiadas por eles. O que muito dessas famílias não têm ainda é a consciência de que essa política poderia ser considerada como peça secundária, como uma ação complementar, sem que se precise abrir mão de outras ações que realmente contribuem para o desenvolvimento integrado da economia do município considerado no seu conjunto.
Só um desenvolvimento desse tipo poderia proporcionar reais melhorias de longo alcance para a grande maioria da população itapetinense ...."

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