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domingo, 25 de abril de 2010

PRÊMIO FREI CANECA


Em 1998, Carlos Vilar, foi um dos agraciados com a contemplação do "Prêmio Frei Caneca" e o recebeu das mãos do Prefeito da Cidade do Recife, Roberto Magalhães,  pelos relevantes serviços prestados enquanto esteve à frente da administração do Porto do Recife.

2 comentários:

Carlinda Nunes disse...

Amiga, obrigada por esse conteúdo de hoje. Fez-me relembrar os tempos de chumbo da repressão militar.

Fui presa também, sem ser nem politizada, simplesmente porque estava pregando o Evangelho numa comunidade carente em Açu no RN e meus alunos do terceiro ano de contabilidade gostavam muito das minhas aulas de literatura, na ocasião estávamos trabalhando justamente o Auto do Frade de João Cabral de Melo Neto e aprofundando a vida de Frei Caneca; minha radiolinha de pilhas, tocava a música de Geraldo Vandré “Pra não dizer que não falei das flores”, eu de hábito preto (era freira, àquela época) fui levada num jeep do exército para ser interrogada por um determinado comandante, cujos netos dele eram meus alunos do pré escolar em Natal-RN, e aí foi minha sorte, pois eu nunca havia pensado que estava fazendo política . E minha ficha estava lá, no doi-codi, afirmava que eu tinha sido correligionária e agitadora juntamente com o Geraldo Ralison do Colégio Diocesano de Patos... E que fazia parte da UEIP (União Estudantil Independente Patuense, cuja direção estava com esse aluno (Geraldo) que o padre criava.

Acho que nessa época Carlos estudava lá também no Colégio Diocesano, como também José Carlos Malta, outro conterrâneo nosso, o qual hoje é Desembargador do estado de PE.

Muitas vezes fui buscá-los no Diocesano para almoçar na casa de Anísia Farias (in memoriam), pois eu morava lá. Porém acho que não pertenciam a UEIP e eu estudava no Colégio Público Roberto Símonsem e tinha a dita carteirinha de estudante para ir ao cinema.

Posteriormente muitos anos depois, fiquei sabendo que era considerada uma freira subversiva e me transferiram para Palmeira dos Índios em Alagoas. E lá foi pior ainda, depois te conto.

Achei interessante ver a história de “Carlos, o Homem Público” e me lembrei dele tão lindo, uniformizado, com a farda do Colégio Diocesano de Patos, nos anos idos de 1962, e quando acessei o link sobre o Auto do Frade, o qual estava logo abaixo da postagem, vi a razão da minha prisão, por isso te contei mais uma das minhas histórias.

Gostei muito da resposta de Carlos ao comentário que fiz na sua postagem no Blog “Os Netinhos” por ocasião do aniversário dele, por sinal falando de tudo inclusive “o que a minha Lusa” havia feito em termos de planejamento de governo pra Itapetim.

Mais bonito e digno a maneira como ele viu e encarou a campanha,considerando-a como um advento ao crescimento político da comunidade itapetinense.

Parabéns pra ele pela visão de homem público, mas com certeza pela corrupção, que já estava instalada por lá, vocês perderam a eleição.

Um abraço da Carlinda.

Anônimo disse...

Dra. Lusa,

Permita-me dividir com a senhora e sua família a alegria de festejar as conquistas deste grande homem público, que é o Dr.CARLOS DO RÊGO VILAR.
Também tenho conquistado algumas coisas importantes na minha vida, dentre elas, a sincera amizade dessa família de nobres. (Karla Sandra Vilar, Carlos Eduardo Vilar, Carlos Leonardo Vilar, Lusa Vilar e Carlos do Rêgo Vilar).
Que DEUS abençoe a todos.

Benône Henrique de Souza